O skatista e empresário Glauco Veloso, 43 anos, diz acreditar ter sido
ele uma das últimas pessoas com quem Chorão conversou antes de morrer.
Veloso conta que estava em casa na segunda-feira (4) quando recebeu um
telefonema do cantor do Charlie Brown Jr. Dois dias mais tarde, o corpo do músico foi encontrado num apartamento em São Paulo.
“Ele me ligou para se despedir”, lembra-se o empresário em entrevista , por telefone. Veloso diz que, mesmo assim, chegou a agendar um encontro com Chorão
para a quarta. De acordo com ele, nos últimos dois anos o cantor havia
intensificado o uso de cocaína. “Ele estava muito depressivo, cheirando
pra caramba, tomava muito Lexotan também.”
O empresário cita que Chorão “falava que queria morrer”. “Estava
querendo tanto partir, que se isolou”, prossegue, observando que, de
dois meses para cá, não vinha conseguindo localizar o amigo. A amizade
durava 25 anos, recorda Veloso. “A gente andava de skate, comecei com 11
anos.” Glauco é de São Bernardo do Campo (SP), daí o apelido pelo qual
era chamado por Chorão – “Campon”. Durante a conversa, o empresário
afirmou estar abatido e pareceu chorar em alguns instantes.
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