Para
o presidente da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Travestis e
Transsexuais (ABGLT), Carlos Magno Silva Fonseca, o governo da
presidente Dilma Rousseff, do PT, é contraditório. De acordo com suas
observações, de um lado ela avança na área de inclusão social, com a
ampliação de programas de transferência de renda. De outro, quando se
trata da minoria gay, ela exclui. “Nossa comunidade está fora dos
processos de inclusão desse governo”, diz o presidente da maior
organização do grupo LGBT do País, com 285 associações filiadas. “Até
agora a presidente Dilma não demonstrou nenhum interesse em definir e
levar adiante políticas públicas para mudar a realidade de discriminação
e violência contra nossa comunidade.” Carlos Magno aponta como exemplo
do desinteresse da presidente a recente indicação do pastor Marco
Feliciano (PSC-SP) para a presidência da Comissão da Direitos Humanos da
Câmara, graças a articulações com o PT, que abriu mão do cargo. “A
presença desse pastor na direção da comissão é um retrocesso, uma ameaça
a tudo que já conquistamos.”
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