A presidente Dilma Rousseff disse nesta terça-feira que não pode garantir que o preço do etanol
caia na venda direta ao consumidor. Para a presidente, as medidas para
estimular a produção da cana-de-açúcar, anunciadas pelo ministro da
Fazenda, Guido Mantega, reconhece a produção elevada do combustível e
também a importância do setor sucroalcooleiro na economia brasileira.
"O
que nós queremos com os 25% é reconhecer que este ano a produção de
etanol foi maior e, portanto, de 20% podemos ir para 25%. Esse é um
mecanismo muito tranquilo
de regulação. Quando aumenta a produção você consome mais, quando reduz
você reduz. O que não provoca nenhuma alteração como ocorreu no passado
de problema de abastecimento", afirmou a presidente.
Mais cedo, Mantega havia anunciado o aumento da mistura do álcool anidro à gasolina. Ele também disse que o governo vai zerar a alíquota de PIS/Cofins incidente sobre o etanol.
Dilma,
no entanto, disse não poder garantir que o preço final seja reduzido.
"Eu não creio que seja uma decisão que eu posso tomar aqui. Eu chego
aqui pra vocês e digo: 'o preço vai ser assim ou assado'. Tem de ver
como é que está o mercado. Eu não tenho como adiantar isso pra vocês",
disse a presidente.(Jornal do Brasil)
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