Após reunião dos líderes dos partidos com representação na Câmara dos
Deputados nesta terça-feira (9), o deputado pastor Marco Feliciano
(PSC-SP) decidiu não renunciar ao cargo de presidente da CDH (Comissão
de Direitos Humanos e Minorias), posto que ocupa há um mês sob
protestos.
"Eu fico. Eu fui eleito democraticamente. Pedi uma chance de poder
trabalhar. Vou mostrar o trabalho", afirmou Feliciano após a reunião
desta manhã.
Segundo parlamentares que estavam presentes à reunião, Feliciano tentou negociar sua renúncia em troca da saída dos deputados João Paulo Cunha (PT-SP) e José Genoino (PT-SP), condenados no julgamento do mensalão, da CCJ (Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania).
"Isso é jogo baixo. Não podemos confundir uma coisa com a outra",
disse. "[O pedido] é inadequado para o momento", disse o líder do PPS,
Rubens Bueno, sobre a proposta de Feliciano.
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