Em seu novo disco, Guilherme Arantes retoma todos aspectos musicais que o fizeram popular nos anos 70 e 80 – mas, desta vez, como ele próprio define, sem ouvir “abobrinha” de nenhum produtor. Condição Humana foi gravado no estúdio Coaxo do Sapo, montado pelo próprio, e para Arantes é o “o álbum mais completo e mais com a cara” de todos que fez.
O cantor diz que faz música “que nem passarinho faz o ninho”, e critica a “falta de amadorismo” da música atual. “A palavra profissionalismo desvirtuou um pouco a necessidade de amar o que estão fazendo”, opina.
Aos 61 anos de idade e morando na Bahia, o paulistano conta que está em um dos momentos mais felizes de sua vida pessoal. Elogia o funk e critica o sertanejo (“é obsceno ficar rico assim”) e chama a zona franca de Manaus de “podre”. E parece ter encontrado seu próprio tom na indústria musical: não pretende vender muito, mas tenta dar qualidade aos fãs. Mas confessa: queria que outra música sua fizesse sucesso em uma novela, como aconteceu em Anjo Mau (novela exibida na TV Globo em 1997). “Hoje eu tenho uma visão positiva da humanidade, mas não deixa de ser crítica”. Terra
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