Emplacando um seriado por ano na Globo, Alexandre Machado e Fernanda
Young conseguiram apresentar em 2013 um programa mais bem estruturado e
menos descartável que os últimos três ("Separação?!", "Macho Man" e
"Como Aproveitar o Fim do Mundo"). Essa é a boa notícia.
A má, ao menos pelo que se viu na estreia de "O Dentista Mascarado", é
que ainda não foi desta vez que a dupla conseguiu fazer o público
gargalhar e, de quebra, refletir, como nos bons tempos de "Os Normais".
É preciso, em todo caso, dar um desconto. A necessidade de apresentar
os personagens, comum em episódios de estreia, pode ter contribuído para
retirar parte do impacto cômico de "O Dentista Mascarado".
Muitas frases de efeito, piadas grosseiras, ritmo acelerado e duas ou
três boas ideias são o saldo desta estreia. Tais Araujo, no papel de
Sheila, a vigarista que engana o dentista Adalberto Paladino (Marcelo
Adnet) e seu amigo, o protético Sergio (Leandro Hassum), ganhou as
melhores tiradas.
"Os otários mais otários da historia do otarismo", disse a personagem
ao ludibriar os dois amigos. Em outro momento, questionada sobre o que
fez com o gás hilariante (usado como anestésico) que roubou do
consultório, explicou que o vendeu para comediantes que não têm feito
muito sucesso em seus espetáculos de stand up.
Os próximos episódios se desenvolverão a partir do bordão enunciado por
Paladino para os parceiros Sergio e Sheila: "De dia combatemos as
cáries, de noite combatemos os crimes". Tenho a impressão que o seriado
pode ir bem além do que mostrou na noite de sexta-feira. Além do trio
principal, Otavio Augusto, no papel de pai do dentista, e Diogo Vilella,
como delegado, ainda tem muito para fazer.
Diante do circo armado pela Globo em torno da estreia de Adnet, qualquer coisa que ele fizesse no seriado não estaria à altura da expectativa criada. Nas últimas semanas, o comediante foi paparicado em atrações como "Faustão", "Fantástico", "Video Show", "Fátima Bernardes", bem como na festa de lançamento da programação 2013.
Para o bem e para o mal, Adnet estreou na Globo amarrado a um roteiro de seriado da dupla Young e Machado, não a um esquete de humor de sua autoria. O seu Paladino é um bom personagem e ele parece à vontade no papel. Mas, mesmo sendo o protagonista, é uma estrela coadjuvante, cujo talento e criatividade encontraram muitos limites para aparecer no primeiro episódio.
"Basicamente, os nossos trabalhos se caracterizam por um ritmo muito forte, uma contundência na piada. A gente não faz humor para sorrir, mas para que as pessoas gargalhem", prometeu o diretor Jose Alvarenga antes da estreia. Para alcançar o seu objetivo, como muitos espectadores observaram, só com auxílio de gás hilariante.
Diante do circo armado pela Globo em torno da estreia de Adnet, qualquer coisa que ele fizesse no seriado não estaria à altura da expectativa criada. Nas últimas semanas, o comediante foi paparicado em atrações como "Faustão", "Fantástico", "Video Show", "Fátima Bernardes", bem como na festa de lançamento da programação 2013.
Para o bem e para o mal, Adnet estreou na Globo amarrado a um roteiro de seriado da dupla Young e Machado, não a um esquete de humor de sua autoria. O seu Paladino é um bom personagem e ele parece à vontade no papel. Mas, mesmo sendo o protagonista, é uma estrela coadjuvante, cujo talento e criatividade encontraram muitos limites para aparecer no primeiro episódio.
"Basicamente, os nossos trabalhos se caracterizam por um ritmo muito forte, uma contundência na piada. A gente não faz humor para sorrir, mas para que as pessoas gargalhem", prometeu o diretor Jose Alvarenga antes da estreia. Para alcançar o seu objetivo, como muitos espectadores observaram, só com auxílio de gás hilariante.
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