A Polícia Civil trabalha para identificar a pessoa que estuprou uma
mulher dentro de um coletivo na sexta-feira no Rio de Janeiro. Material
genético foi coletado pelos investigadores para a realização de teste de
DNA na tentativa de se descobrir a identidade do criminoso. Os
policiais também estão analisando imagens do sistema do ônibus e podem
requisitar registros visuais das câmeras da prefeitura que podem ter
registrado o autor do crime no momento da saída ou da entrada do
coletivo.
Na sexta-feira, 3 de maio, um homem armado entrou em um
ônibus da linha 369 (Bangu - Carioca). Ele anunciou o assalto na altura
da favela do Muquiço e fez com que todos os ocupantes do coletivo fossem
para a parte da frente do veículo. Enquanto isso, ele agrediu uma
mulher com coronhadas e a estuprou. O assaltante desceu apenas no início
da avenida Brasil, próximo ao Instituto Nacional de Traumatologia e
Ortopedia (Into), na zona portuária, um percurso de cerca de 20
quilômetros.
Testemunhas afirmaram que o suspeito tinha cerca de 24
anos, é pardo, com cabelo preto e aparentava estar sob efeito de
entorpecentes. Este perfil será usado numa busca do banco de dados da
Polícia Civil, uma vez que, segundo os investigadores, autores de
estupro são reincidentes. Detalhes e fotos do caso estão sendo mantidos
em sigilo para preservar a investigação. A vítima do estupro foi
encaminhada para o serviço social e ambulatório, para receber
atendimento, além de passar por exame de corpo de delito.