Em
meio à revisão total de despesas na Record, que prevê cortes,
terceirização e extinção de programas, chama a atenção nos bastidores o
fato de a rede manter alguns salários milionários, como o de Gugu
Liberato. O apresentador tem um salário mensal de R$ 3 milhões, o mais
alto do canal, e segue estagnado no terceiro lugar em audiência, o que
vem refletindo negativamente no faturamento de seu programa. A direção
da Record, que está revendo os gastos das atrações para decidir quem
fica e quem sai, já teria até feito uma conta por cima: com o salário
mensal de Gugu seria possível manter cerca de 600 funcionários com
salário mediano, o que representaria 600 demissões a menos. No entanto,
nem Gugu nem a sua produção foram chamados ainda para conversar sobre
redução de custos. O apresentador tem um contrato bem amarrado com a
emissora, com validade até 2017, que prevê uma multa em caso de rescisão
que ultrapassa a casa dos R$ 100 milhões. A ordem na Record é extinguir
programas nos quais a conta não fecha, com faturamento menor do que os
gastos. Anteontem, os apresentadores do "Programa da Tarde" foram
avisados de que a atração está na berlinda. Procurada, a Record não se
pronunciou até a conclusão desta edição. Por outro lado, um pouco antes
de a Record iniciar esse corte geral de despesas, a principal estrela do
canal, Rodrigo Faro, andou conversando com o SBT sobre a possibilidade
de trocar de emissora. O SBT ofereceu a ele um espaço no sábado, mas
Faro quer mesmo um programa aos domingos. As conversas não avançaram.
(Keila Jimenez)
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