Numa
tarde agitada na Câmara, o deputado federal Romário de Souza Faria
(PSB-RJ) recebeu na terça-feira a reportagem do Estado em meio a três
reuniões, telefonemas de outros parlamentares, recados de seus
assessores e muita correria, literalmente. Toda vez que cruzava alguma
área pública do Congresso, Romário acelerava o passo e deixava todos
para trás. É uma estratégia para fugir das fotos com fãs, o que ele não
evita se for abordado. Numa conversa que se estendeu pelos Anexos II e
IV do Congresso, pelos corredores de acesso ao plenário e ainda em seu
gabinete, Romário fez duras críticas à cúpula da CBF e chamou o
vice-presidente da entidade, Marco Polo del Nero, de chefe do “cartel”
da entidade. Também acusou os dirigentes da confederação de
superfaturamento na compra de terreno para a nova sede da CBF. Ele
parecia seguro e tranquilo, apesar do assédio de todos os lados, e
demonstrou intimidade com seu papel político. Em relação às críticas de
Romário aos dirigentes, a assessoria de imprensa da CBF disse que só se
manifestaria mais efetivamente ao tomar conhecimento de todo o teor da
entrevista.
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