O feriado romântico ou o dia dos namorados judaico: desde tempos
bíblicos, o 15º dia do mês hebreu de Av tem sido celebrado como o
Feriado do Amor e do Afeto. Em Israel, tornou-se o feriado das flores,
porque neste dia é costume dar flores de presente a quem se ama.
Previamente, era permitido às pessoas só se casar com pessoas da sua
própria tribo. De certo modo, era um pouco semelhante ao velho sistema
de castas na Índia. O 15 de Av se tornou o Feriado de Amor, um feriado
judeu reconhecido durante os dias do Segundo Templo. Em tempos bíblicos,
o Feriado do Amor era celebrado com tochas e fogueiras. Hoje em dia, em
Israel, é costume enviar flores a quem se ama ou para os parentes mais
íntimos. A significação e a importância do feriado aumentaram em anos
recentes. Canções românticas são tocadas no rádio e festas "Feriado do
Amor" são celebrados à noite, em todo o país. (Jane Bichmacher de
Glasman, autora do livro "À Luz da Menorá").
No Brasil, a gênese da data é menos romântica. Alguns a atribuem a uma
promoção pioneira da loja Clipper, realizada em São Paulo em 1948.
Outros dizem que o Dia dos Namorados foi introduzido no Brasil, em 1950,
pelo publicitário João Dória, que criou um slogan de apelo comercial
que dizia "não é só com beijos que se prova o amor". A intenção de Dória
era criar o equivalente brasileiro ao Valentine s Day - o Dia dos
Namorados realizado nos Estados Unidos. É provável que o dia 12 de junho
tenha sido a data escolhida porque representa uma época em que o
comércio de presentes não fica tão intenso. A idéia funcionou tão bem
para os comerciantes, que desde aquela época, o Brasil inteiro comemora
anualmente a data. Outra versão reverencia a véspera do dia de Santo
Antônio, o santo "casamenteiro". Existem outras versões sobre a origem do dia dos namorados.
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